Manifesto contra a suspensão de atividades da AEA/BA
Em nome da Diretoria Executiva da AEA/BA, manifesto total indignação com a recente decisão da Comissão Eleitoral, a qual determina a “suspensão da realização de toda e qualquer reunião ou evento de qualquer natureza, ainda que seja institucional”.
A Comissão Eleitoral (CE) não tem qualquer prerrogativa estatutária que lhe permita a proibição de todas as atividades da AEA/BA, cabendo-lhe somente a fiscalização sobre propaganda eleitoral manifesta nas atividades supramencionadas, o que, aí sim, caracterizaria uma irregularidade.
Além disso, a CE deveria ter elaborado um Regulamento Eleitoral com artigos claros, precisos e que contivessem um mínimo que fosse de regramento de campanha para balizar a atuação das chapas inscritas. A forma como foi constituído só remete a casos omissos, o que tem sido uma prática nos julgamentos e decisões proferidas.
Há que se considerar ainda que grande parte das atividades e eventos já constavam em cronograma apresentado em fevereiro deste ano, conforme programação aqui publicada e que teve que ser ajustada a partir de março com a suspensão das atividades presenciais, devido à pandemia da Covid-19.
Oficinas, Biodança, debates, aulas de Yoga e Tai Chi Chuan, reuniões mensais e o projeto Prata da Casa foram elaborados para entreter os associados, mesmo à distância, através de plataformas de videoconferência contratadas pela Diretoria Executiva.
Ademais, muitos desses eventos já se configuram como rotineiros no cotidiano da Associação, principalmente as reuniões mensais, realizadas com a mesma regularidade há anos.
Assim, torna-se bastante claro que as atividades suspensas não têm qualquer cunho político ou relação com o processo eleitoral ora em curso, não fazendo, portanto, sentido algum a sua suspensão de forma unilateral e arbitrária.
Tal decisão prejudica inúmeros associados, que, principalmente neste período de pandemia, tinham, nessas atividades, um ambiente saudável e necessário de aprendizado, socialização, conhecimento para o autocuidado, entretenimento, saúde e assistência.
Assim, acabaram-se oficinas, aulas, projetos e debates que sempre contaram com a participação maciça do corpo associativo, e vinham sendo muito elogiados.
O prejuízo de tal arbitrariedade para os associados tornou-se evidente através das inúmeras manifestações de desagrado nas redes sociais, nas quais vários colegas já se posicionaram contra a suspensão das atividades.
A CE, que tem a obrigação de zelar pela disciplina do pleito, deveria ter participado, com todos os seus membros, das atividades, como Reunião Mensal e Sarau, o que, com certeza, faria com que tivesse um julgamento diferente.
A decisão foi motivada por argumentos das Chapas 1 – AEA de A a Z e 4 – Sempre Alerta, entre os quais havia a alegação revoltante e totalmente descabida de que os sorteios de brindes realizados na última reunião mensal teriam sido feitos com finalidade de angariar votos para as Chapas 2 – União, Compromisso e Trabalho e 3 – Fiscalizar e Avançar.
Ora, o sorteio de brindes nas reuniões é uma prática usual na AEA/BA, não tendo nada de extraordinário ou político. A alegação nos traz ainda um sério questionamento: será que as Chapas 1 e 4 e a Comissão Eleitoral realmente acreditam que os associados trocariam seus votos por brindes?
Essa é uma suposição inadmissível, que ofende a dignidade e o caráter dos nossos colegas. Essa prática em busca de votos não é nossa. Temos perfeita consciência disso e reafirmamos o respeito pelos associados da AEA/BA. Além disso, esta diretoria tem como prática a preservação das relações de amizades adquiridas ainda quando todos laboravam na Caixa.
Solicito, portanto, em nome da Diretoria Executiva, a imediata revogação da suspensão das atividades da AEA/BA, esclarecendo que estamos dispostos a buscar todos os meios necessários, inclusive judiciais, para fazer valer a legalidade e o respeito não só ao Estatuto da nossa entidade, mas, principalmente, aos nossos associados.
JOSÉ BONIFÁCIO SILVEIRA GOMES
Presidente Executivo AEA/BA
È isso aí! Sou nova na AEA,, mas minha indignação contra arbitrariedade é antiga. Principalmente vinda de colegas que a gente tem uma expectativa de ações assertivas em relação ao papel que estão desempenhando!
Meu total apoio a este manifesto. Totalmente indignada por essa suspensão de atividades que só prejudicou aos associados que ficaram impossibilitados de usufruir das atividades principalmente a Biodança, aulas de Yoga e Taí chi chuan cujo objetivo é promover o bem estar dos associados principalmente neste momento de pandemia.
Boa tarde nunca vi isso acontecer e acho um ato arbitrário e antidemocrático .
Todas as ações movidas pela AEA são de incentivo à socialização , ao auto-cuidado num movimento maravilhoso e sustentável que une e íntegra todos os associados neste momento ímpar que estamos vivendo .
Nada justifica esse brusco e imperativo bloqueio de atividades como tai-shi, ioga , coral, oficinas de artesanato , etc, vez que são movimentos lúdicos sem cunho partidário.
Certa de que ” O prazer das disputas é a paz” , como disse um dia Alfred de Musset,, aguardo um desfecho vitorioso para todos nós .
Maria Marques
Associada AEA
Apoiado ! O associado nesta gestão tem sido tratado com o maior respeito , não cabendo atitudes arbitrárias que venham nos prejudicar .
Não admitimos imposições descabidas por parte da CE , sem antes nos colocar a par do que está acontecendo . Digo NÃO às questões políticas que insistem em se perpetuar nesta Associação.
Volto a dizer a AEA é do associado e para o associado, juntos somos mais fortes….
Estava de repouso, advindo de uma cirurgia, qdo sou presa de surpresa.
Entre estas atividades naturais que a AEABA, vem realizando, até a Assembleia Geral para prestação de conta2019, foi suspensa?
Que msgs eleitorais tem está e outras atividades da AEAdesde da Pandemia?
Só quero entender!
Espero que está situação absurda seja suspensa.
Que o Conselho Eleitoral CE, tem haver com edital do Presidente do CD (Conselho Deluberativo)?
Onde está a posição do Presidente, por está ação arbitrária?
Na qualidade de Presidente do CF da AEA/BA, triênio vigente de 2018/2020, e, para o bem da transparência e o correto juízo de valor que se possa dar ao episódio de cancelamento, pela Comissão Eleitoral, da assembleia (AGE) prevista para dia 04/11/20, replico aqui o inteiro teor da ORDEM DO DIA aposta no Edital que se diz ter sido publicado em jornal no dia 14/10/20:
Ordem do Dia:
“Deliberar quanto às propostas de conselheiros sobre o encaminhamento da Prestação de Contas/2019”
Claro está, que a Assembleia proposta não tinha o condão de deliberar sobre a efetiva aprovação ou não da Prestação de Contas de 2019, e sim, de protelar tal decisão, tecnicamente, para o ano que vem (2021), por simples falta de espaço temporal para que fossem adotados novas providências estatutárias para a realização de uma nova assembleia para efetivamente deliberar sobre a Prestação de Contas/2019.
Como o edital não foi levado ao conhecimento dos associados através dos meios de comunicação oficiais da AEA/BA, principalmente através de divulgação no site oficial da Entidade, em desobediência clara ao seu Estatuto, indaga-se com qual público-alvo a Assembleia seria realizada em 04/11/20, uma vez que o cancelamento se deu em data muito próxima do dia em que seria realizada!
Trata-se de fato gravíssimo que precisa ser melhor apurado!
Apoio totalmente o manifesto!!!! Difícil acreditar essa atitude do Conselho Eleitoral…