AEA/BA debate em reunião geral proposta da CAIXA e FUNCEF no GT do equacionamento
A AEA/BA realizou na tarde desta terça-feira (09/07), na Sede Social, uma reunião geral para discutir a proposta da Caixa e da Funcef no (Grupo de Trabalho) GT do equacionamento de déficits do Plano REG/Replan Saldado e Não Saldado.
O evento teve a participação de Lucas Castro (Gerente de Controladoria da FUNCEF e substituto de Rogério Vida, Diretor Eleito da FUNCEF, que não participou da reunião por ter compromisso agendado).
A Presidente Executiva Paloma Amazonas fez uma explanação inicial acerca da necessidade de discutir a proposta apresentada no GT. Lucas Castro, Gerente de Controladoria da FUNCEF, falou sobre os equacionamentos, valores pagos até então e valores que ainda não foram pagos. Lucas também abordou sobre as características de formação do grupo de trabalho.
O Diretor de Relações Institucionais da AEA/BA, Carlos Escariz, afirmou que o GT deveria ser reformulado com pessoas mais isentas em relação à CAIXA e à FUNCEF. Segundo ele, “se não for resolvido o problema do acúmulo de déficits, nós vamos ter equacionamentos para o restante da vida”.
Lucas refutou a ideia de que haverá abertura de margem para a cobrança de um novo equacionamento. Ele informou que o primeiro equacionamento será finalizado em 2033, o segundo em 2034 e o terceiro em 2036. Os associados fizeram considerações sobre a perda de direitos e incentivaram os colegas a manifestar o seu descontentamento. Para eles, a premissa do GT deveria ser eliminar o equacionamento. Associados pediram a Lucas Castro para levar as reivindicações e indignação dos associados com referência à proposta à diretoria da FUNCEF.
John Ralph, Presidente da APCEF/BA, disse que as propostas são ruins, mas precisam ser debatidas. Ele questionou se seria possível alterar a taxa de juros para reduzir o déficit equacionário. Lucas afirmou que a alteração da taxa de juros parte de uma decisão técnica. Segundo ele, se houver aumento da taxa de juros, haverá um pequeno aumento da taxa de equacionamento.
A reunião foi encerrada, com pedido de moção de repúdio à proposta no GT do equacionamento. Lucas parabenizou a Presidente Paloma Amazonas pela iniciativa de abrir o espaço de discussão. Paloma, por sua vez, pediu para que as reivindicações e descontentamentos dos associados fossem levadas à FUNCEF.
Tôdos nós vamos morrer e a solução sôbre o equacionameto não terá fim , resultado de má aplicação dos recursos. Lamentável, muitos já se fôram e nada resolvido.
A pergunta que quer resposta é: até quando vamos esperar por uma solução eficaz ou pelo menos que amenize a situação financeira dos aposentados? Vamos continuar lutando na esperança de que o quadro se reverta com a suspenção dos descontos ou vamos apenas prolongar o nosso sofrimento pela falta de soluções concretas?
É preciso deixar claro que o equacionamento não é resultante apenas de má aplicação de recursos. Há muitos outros ingredientes nessa sopa de números. Um deles refere-se ao não aporte de recursos pela Caixa na época do saldamento. Outro deles é o problema do contencioso trabalhista. O problema é complexo e não será fácil encontrar solução. Penso que a pressão política e jurídica feita pelos aposentados, mas também pelos da ativa podem assegurar algum ganho de negociação. Precisamos também nos unificar com as demais categorias, vítimas do mesmo processo.
A operação Grenfield já provou que houve um rombo na previdência privada da Funcef e a Caixa foi responsabilizada, tanto que a MP abriu ação contra Caixa para que a mesma devolva tudo que foi descontado dos aposentados pelo contencioso e inclusive parar com o desconto do mesmo. Então essa seria a única forma justa com os aposentados de resolver essa questão. Responsabilizando a Caixa e fazendo com que ela arque com todo o prejuízo causado ao fundo de pensão. Não colocando mais nas costas do aposentados essa conta.
Ê muito estranho que após a aceitação é concordância da dívida sem quaisquer pressão, o grupo JBS FOI UNILATERALMENTE ABSOLVIDO DA OBRIGAÇÃO DE CUMPRIR COM SUAS DÍVIDAS JUNTO À FUNCEF. Noto que o presidente da FUNCEF ñ faz o mínimo esforço para cobrança da dívida nem tampouco para ajudar a resolver o equacionamento que atropela tds os aposentados. Estamos ficando cada vez mais velhos e necessitando de re.médios e melhor atendimento .médico/hospitalar, porém, o que temos é uma piora o atendimento e u.a cobrança cadáver maio no Imp.Renda.
A questão não é financeira, mas trabalhista. Os cálculos atuariais deveriam prever o aumento do número de benefícios em relação aos trabalhadores ativos. Ao contrário, foi elevada a taxa de equilíbrio dos planos e repassado esse custo “contábil” para os participantes. Agora, além de não responsabilizarmos os responsáveis, vemos os salários da alta cúpula da Fundação, já irreais para a nossa realidade, serem elevados em percentuais generosos.
Acho que muitos já esqueceram em que governo se deu essa maracutaia com nosso fundo de pensão. Lembrem-se da tal SETE BRASIL. Não se admirem se novamente ocorrer tal fato. Estou preocupado com tamanho descalabro que está acontecendo. Vejam o valor do nosso fundo de pensão. Esse desgoverno só pensa naquilo. GRANA ACIMA DE TODOS.
Bom dia a todos!
Os responsáveis/irresponsáveis pela aplicação dos recursos da Funcef, naquela época e que gerou débito/equacionamento, prejudicando milhares de aposentados e pensionistas para vida toda deveriam ser punidos exemplarmente, na forma da lei, inclusive o corpo técnico e a diretoria que se deixaram envolver em toda essa situação, deveras caótica.
Tem outra situação que gostaria de entender visto que trabalhamos e nos aposentamos pela Caixa Econômica Federal e foram anos e anos de vida laboral e de recolhimentos para o INSS e para FUNCEF para gozarmos e usufruir da aposentadoria com dignidade, respeito, consideração e um salário digno e quase todos, assim que se aposentam entram com ações trabalhistas contra a Caixa Econômica Federal e a Funcef também e isso é justo contra a Funcef que tem que administrar um contencioso gigantesco e que não é dela e sim da Caixa Econômica Federal e onerando de sobremaneira todos os nossos benefícios e um tiro no próprio pois trabalhamos e nos aposentamos pela Caixa Econômica Federal e só a ela cabe responder por todas as ações que foram inventadas contra a Funcef e deveria haver uma conscientização nesse sentido visto que a tendência é se agravar mais ainda e a Caixa Econômica Federal ignorando toda e qualquer responsabilidade dela pelo contencioso da Funcef e se fosse ao contrário, por certo, a situação seria outra.
É o que penso e imagino a respeito de toda essa situação.
Eu acho isso um desrespeito, esses descontos, e um absurdo, agente ter que pagar novamente pra receber aquilo que pagamos a vida toda para quando aposentarmos, pagar hoje aquilo que pagamos a vida toda, o governo(a caixa) e culpada da má gestão..
Na minha opinião a Funcef e a Caixa não têm intenção de reduzir ou zerar os equacionamentos. Apresentaram uma proposta que já sabiam que não seria admitida. Entretanto, precisavam dar uma resposta ao clamor contrário ao equacionamento. Não nos esqueçamos que a quantia que é arrecadada em razão dos equacionamentos é destinada, exclusivamente, á própria FUNCEF que vias de consequência e interesse, não pode pretender sua extinção.
É um absurdo.
O governo taxa tudo que pode. Faltou taxar o oxigênio que respiramos e água do mar.
Por outro lado somos também taxados em equacionamento e que não geramos.
Até quando vai durar essa discussão ?
Sou aposentado e espero que haja uma solução breve para diminuir nosso sofrimento para pagar nossas dívidas.Acho que a CEF e a funcef fizeram o possível para melhorar nossa situação e devemos aceitar a proposta.Estamos idosos e não dá pra esperar negociações em vão.. Enquanto estamos em discussão, três meses se passaram para nosso prejuízo!!
Pela péssima administração da funcef, estou pagando a conta.
Virou fumaça e vento. Para onde foram as promessas? Fica com Deus.