Nova sede social em debate
A Diretoria Executiva da AEA/BA promoverá uma nova reunião amanhã, dia 19/01, a partir das 15:00, para uma avaliação definitiva sobre a proposta de mudança da sede social. A reunião acontecerá no auditório da sede social, na Rua do Cabeça, e contará com a presença dos membros dos poderes e também de associados. Quem não puder comparecer terá a chance de acompanhar e opinar através da plataforma de videoconferência Zoom, com acesso através do link que será divulgado por e-mail e grupos institucionais de WhatsApp.
Está descartada, pelos menos a curto prazo, a compra de um novo imóvel para instalação da sede social. Foi o que ficou decidido na reunião realizada sexta-feira passada, dia 13/01, pois alguns dirigentes sugeriram a criação de uma comissão para estudar o assunto. Estiveram presentes na reunião o Presidente Executivo, José Bonifácio, o Presidente do Conselho Deliberativo, Cezenildo Souza, o Presidente do Conselho Fiscal, Geraldo Antônio, e o Presidente do Conselho Consultivo, Francisco Cantalino, além de vários membros dos poderes e associados.
Na reunião passada foi apresentada uma nova proposta de mudança, através de locação de um espaço existente no Shopping Boulevard 161, no Itaigara. O local está em uma das regiões escolhidas pelos associados que se manifestaram através de uma pesquisa formulada pela Diretoria Executiva. A região obteve a adesão de 24,6% das respostas.
Em primeiro lugar ficou a região do Caminho das Árvores, com 37,4%. A região da Barra ficou em terceiro lugar com 10,6% de aprovação.
Coube ao Diretor de Relações Institucionais, Francisco Gidi, apresentar a proposta de locação. O diretor informou que a pesquisa por um novo espaço acontece desde o segundo semestre de 2019, mas acabou sofrendo um arrefecimento por conta da Pandemia da Covid-19, que deixou o mercado de imóveis comerciais com muita instabilidade.
A proposta de aluguel, em princípio, pode parecer inadequada, tendo em vista que a AEA/BA possui uma sede própria no centro de Salvador e a entidade já conta com recursos financeiros para compra de um novo espaço. Entretanto, na avaliação de alguns gestores a compra só deverá ocorrer após uma discussão mais ampla. Por isso, eles defendem a criação de uma comissão para realização desses estudos.
Como a sede atual não oferece condições de ampliar a frequência de associados, por estar localizada em um prédio muito antigo, sem infraestrutura e apresentar péssimas condições de segurança — além da dificuldade de acesso — a mudança para um local alugado resolveria esses problemas e os custos mensais seriam absorvidos com uma frequência mais constante dos associados.
A ideia é destinar o espaço para atividades que possam gerar receitas. Gidi apresentou uma planilha de custos demonstrando que o valor do aluguel seria suportado pela rentabilidade financeira oriunda da aplicação do montante que seria utilizado para a compra do imóvel.
Além disso, a sede atual poderia ser alugada, o que proporcionaria entrada de recursos novos. Dentro da proposta, ainda existe a possibilidade de convidar a APCEF para instalar a sua sede administrativa também no Boulevard 161 e o custo do aluguel que a entidade paga pelas salas no centro de Salvador seria revertido em favor da AEA/BA.
“Acho que a AEA poderia concretizar essa mudança e assim avaliar com o decorrer dos primeiros meses de atividade se realmente o espaço atenderia o objetivo. Isso não acontecendo, a entidade retornaria para sua sede própria ou compraria um espaço novo, em vista da disponibilidade financeira existente”, comentou a associada Maria Robélia Machado.
Segundo o que está sendo negociado com os proprietários do imóvel existente no Boulevard 161, o contrato de aluguel terá um prazo inicial de 5 (cinco) anos, com renovação, mas após o cumprimento dos primeiros 12 (doze) meses poderá ser rescindido pela AEA/BA, sem a obrigatoriedade de pagamento de multa contratual.
Acho as propostas boas e opino pelo espaço no Caminho das Árvores.
Acho uma boa opção o aluguel, já que não teremos despesas de aluguel, tendo em vista:
1) Aluguel será pago com a rentabilidade do montante aplicado, da verba para a compra futura do imóvel;
2) Receberemos aluguel do imóvel da rua do cabeça;
3) Lucraremos com a parceria com a APCEF, com isso, mais crédito pra conta da Associação.
Enfim, o Centro está superado, sem condições de continuarmos lá.
Solicito informar quando a carteira de empréstimo será reaberta..
Faltou meus comentários, ref ao aluguel e a reversão destes valores para viabilizar a abertura da carteira de empréstimos nas condições contábil e fiscal que atenda a legislação como apregoa a gestão atual. Concomitantemente analisei as justificativas para a mudança e não acredito no retorno financeiro de imediato. Farei outras considerações na reunião de amanhã.
Concordo plenamente com Vera Lucia.
Em um futuro próximo, poderíamos em parceria com a APCEF, ver a possibilidade de cessão do imóvel da Praia do Corsário, que pertence à APCEF., e que atualmente encontra-se em processo Judicial.
Vejo que a política de mudar de sede vai por um caminho inverso ao público que atendemos e a situação econômica no Brasil e no mundo. Pagar aluguel num montante anual de R$240.000,00 fora as variações de despesas inerentes ao imóvel. tendo sede própria situada no centro Histórico com facilidade de locomoção e acessibilidade num prédio com administração impecável, impostos e condomínio justos, (despesas mensais de +-R$4.000,00). A sede atual com área de 169,51 metros quadrados disponibilizados num único andar, em comparação com o imóvel proposto à aluguel com área de 243,25 metros quadrados em três ambientes com escadas. Complementando com a fala da defesa, vamos precisar de reformas, construção de banheiros. (Num imóvel de terceiros???). É fora de propósito e planejamento para o futuro. Distarte não foi apresentado planta de adaptação dos espaços para nossas necessidades. E paralelo ve-se a quantidade de empregados novos admitidos na CAIXA desproporcional futuramente ao fluxo de novos associados para compor a sustentabilidade da instituição, com as tecnologias o número de empregados de grandes empresas (inclusive a CAIXA, nosso único publuco) tem reduzido ( demitido) e isso deduz a de redução de associados condicionado Tb a faixa etária dos associados atuais.
Em tempo sugiro que a política de gestão seria atrativo para novos associados e permanência dos já filiados: planejar o retorno dos empréstimos e pensar no acolhimento de associados com necessidades de viver em moradia coletiva com pessoas que vivam o seu dia a dia e se identifiquem em pensamentos e sentimentos, qualidade de vida e bem estar social
Como vocês pretendem aumentar o fluxo de associados na sede da AEA só abrindo um turno e nem um cafezinho oferece aos poucos frequentadores.
Repito, não vejo urgência e nem necessidade de gastarmos 240.000,00 por ano, se temos uma sede própria. Vamos ter mais cuidado com os recursos da AEA.
Para pagarmos um aluguel de 240.000,00 anual se faz necessário aprovação pelo CD e/ou Assembleia Geral. Enquete não substitui Assembleia Geral!
O ônus desta ação não levará minha assinatura e nem conivência.